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Análise de Risco de Doenças:

        O Caso do Projeto Tucano



















        Ranfastídeos são aves muito visadas por traficantes e caçadores. O Parque das Aves
        já recebeu e reproduziu muitas aves dessa família ao longo dos anos, tornando-se uma
        importante referência no seu manejo, pois manter espécies de Ranfastídeos sob cuidados
        humanos é um desafio. Por esse motivo, o Parque desenvolve pesquisas na área de
        nutrição, medicina e reprodução, contribuindo tanto para a comunidade científica quanto
        para a manutenção dessas espécies em demais instituições conservacionistas.



        Para  solucionar  problemas  complexos  que  possam  contribuir  com  o  manejo  ex situ  de
        tucanos, inclusive espécies ameaçadas, utilizamos a metodologia da Análise de Risco
        de Doenças (do inglês, Disease Risk Analysis – DRA). A Análise de Risco de Doenças é um
        processo estruturado, baseado em evidências, que pode ajudar na tomada de decisões
        diante da incerteza e determinar o impacto potencial de doenças infecciosas e não
        infecciosas em ecossistemas, animais selvagens, animais domésticos e pessoas.

        Em dezembro de 2018, foi realizado no Parque das Aves a primeira oficina de Análise de
        Risco de Doenças visando otimizar o manejo e o bem-estar de ranfastídeos. Na ocasião,
        recebemos  especialistas  de várias  instituições para  trabalharmos  considerando a
        metodologia estabelecida pelo CPSG e facilitação do médico veterinário Mathias Dislich,
        chefe  da  Divisão  de  Pesquisa  do  Parque  das  Aves.  No  intuito  de  aprimorar  protocolos
        sanitários e de manejo, para trazer excelência na rotina de Ranfastídeos, foram estabelecidos
        relevantes protocolos de trabalho para ações relacionadas à espécie.























        Pteroglossus castanotis


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