Page 48 - Livreto Conservação
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Análise de Risco de Doenças:
O Caso do Projeto Tucano
Ranfastídeos são aves muito visadas por traficantes e caçadores. O Parque das Aves
já recebeu e reproduziu muitas aves dessa família ao longo dos anos, tornando-se uma
importante referência no seu manejo, pois manter espécies de Ranfastídeos sob cuidados
humanos é um desafio. Por esse motivo, o Parque desenvolve pesquisas na área de
nutrição, medicina e reprodução, contribuindo tanto para a comunidade científica quanto
para a manutenção dessas espécies em demais instituições conservacionistas.
Para solucionar problemas complexos que possam contribuir com o manejo ex situ de
tucanos, inclusive espécies ameaçadas, utilizamos a metodologia da Análise de Risco
de Doenças (do inglês, Disease Risk Analysis – DRA). A Análise de Risco de Doenças é um
processo estruturado, baseado em evidências, que pode ajudar na tomada de decisões
diante da incerteza e determinar o impacto potencial de doenças infecciosas e não
infecciosas em ecossistemas, animais selvagens, animais domésticos e pessoas.
Em dezembro de 2018, foi realizado no Parque das Aves a primeira oficina de Análise de
Risco de Doenças visando otimizar o manejo e o bem-estar de ranfastídeos. Na ocasião,
recebemos especialistas de várias instituições para trabalharmos considerando a
metodologia estabelecida pelo CPSG e facilitação do médico veterinário Mathias Dislich,
chefe da Divisão de Pesquisa do Parque das Aves. No intuito de aprimorar protocolos
sanitários e de manejo, para trazer excelência na rotina de Ranfastídeos, foram estabelecidos
relevantes protocolos de trabalho para ações relacionadas à espécie.
Pteroglossus castanotis
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