PROJETO HARPIA
O Programa Nacional de Conservação do Gavião-Real (Projeto Harpia), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, foi iniciado em 1997 e atua no território nacional para a conservação da espécie. O Programa inclui o Projeto Harpia da Mata Atlântica, sendo que a harpia pode ser considerada criticamente ameaçada dentro desse bioma.
PROJETO HARPIA |
O Programa Nacional de Conservação do Gavião-Real (Projeto Harpia), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, foi iniciado em 1997 e atua no território nacional para a conservação da espécie. O Programa inclui o Projeto Harpia da Mata Atlântica, sendo que a harpia pode ser considerada criticamente ameaçada dentro desse bioma.
Em março de 2017 foi realizado uma Análise de Viabilidade Populacional e de Habitat – PHVA (do inglês, Population and Habitat Viability Assessment) para a harpia, organizado pelo PNCGR, UFES e CBSG, com apoio do Parque das Aves e do Refúgio Biológico Bela Vista, e com componente facilitado por equipe do Parque das Aves.
Um workshop do PHVA apresenta o rigor científico de uma análise de viabilidade populacional (PVA), que ajuda biólogos e gestores da vida selvagem a entender mais claramente as ameaças que influenciam as populações. O esforço do PVA é combinado com métodos inovadores para ajudar as pessoas a organizar e avaliar informações em uma ampla gama de disciplinas e perspectivas.
Como parte do PHVA da harpia, foi estabelecido um Grupo de Trabalho para o Programa Ex Situ. A viabilidade do estabelecimento de um programa ex situ para a conservação da espécie no Brasil foi avaliada, usando como documento base as “Diretrizes de Manejo Ex Situ para a Conservação de Espécies”, da IUCN (IUCN/SSC, 2014).
Os resultados fazem parte de um trabalho contínuo para melhorar o status populacional da Harpia, que o Parque das Aves apoia de diversas formas.
Os resultados fazem parte de um trabalho contínuo para melhorar o status populacional da Harpia, que o Parque das Aves apoia de diversas formas.
O trabalho incluiu:
- Revisão do status da espécie em cativeiro no Brasil e análise de ameaças;
- Identificação de potenciais funções de conservação ex situ e como elas podem ajudar a reduzir cada ameaça;
- Avaliação dos componentes e da viabilidade de um programa ex situ;
- Avaliação dos custos, riscos, possibilidade de implantação e impacto esperado;
- Elaboração de recomendações.
Em outubro de 2018, uma oficina foi organizada, reunindo mantenedores nacionais e estrangeiros em Foz do Iguaçu para definir a criação do programa de manejo cooperativo, tendo como parceiros Itaipu Binacional e Parque das Aves, e patrocinado pelo Beauval Nature, França, contando com a participação de equipe do Parque das Aves.
Os resultados fazem parte de um trabalho contínuo para melhorar o status populacional da Harpia, que o Parque das Aves apoia de diversas formas.
Saiba mais sobre Planejamento estratégico para salvar espécies.