Tráfico de papagaio-verdadeiro foi um dos temas do curso realizado na Bahia

Publicado por parquedasaves em 22/04/2019

Atualizado em 6 de novembro de 2024

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Esse evento faz parte das ações do Programa Papagaios do Brasil, durante a “Semana de Estudos para a Proteção dos Papagaios e Demais Psitacideos”, que ocorre na terceira semana do mês de abril.

Nesse período foram realizadas diversas ações para informar e sensibilizar a sociedade sobre a importância de conservar essas aves na natureza.

No dia 16 de abril, no Parque Zoobotânico de Salvador, membros do INEMA (Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos), Polícia Rodoviária Federal (PRF) , Polícia de Proteção Ambiental, Ibama, Guarda Civil Municipal e Parque Zoobotânico de Salvador participaram de um curso sobre o tráfico de papagaios.

Sala de aula com diversas pessoas sentadas, incluindo membros das forças de segurança em uniformes camuflados e outros profissionais, assistindo a uma apresentação. A sala está equipada com cadeiras em estilo auditório,

Em momento de aprendizado e integração, profissionais e membros de forças de segurança participam de uma palestra sobre conservação ambiental.

No início do curso, a analista ambiental do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (CEMAVE/ICMBio), Patrícia Serafini, apresentou a estratégia nacional para conservação de espécies ameaçadas e as técnicas de contenção, manejo e transporte de papagaios.

Elenise Sipinski, coordenadora do projeto de conservação do papagaio-de-cara-roxa, apresentou o Programa Papagaios do Brasil, alinhado ao Plano de Ação Nacional (PAN) para Conservação dos Papagaios, coordenado pelo CEMAVE/ICMBio.

Essa iniciativa da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) ocorre em parceria com o CEMAVE/ICMBio, a Fundação Neotrópica do Brasil, o Parque das Aves e a Associação Amigos do Meio Ambiente (AMA), com apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

Mulher usando máscara e luvas de segurança uma ave verde enquanto fala para um grupo de pessoas sentadas em uma sala de aula. Os participantes observaram atentamente, e algumas tiraram fotos. A apresentação parece fazer parte de uma atividade educativa sobre aves e conservação.

Profissional manuseando papagaio-verdadeiro aos participantes durante uma palestra sobre conservação.

a coordenadora do Projeto Papagaio-verdadeiro e integrante da equipe de colaboradores do Parque das Aves, Gláucia Seixas, apresentou os estudos realizados sobre a espécie de papagaio mais traficada no Brasil, ressaltando as principais ações empregadas para mudar esse cenário em Mato Grosso do Sul.

O representante da PRF, Marcus França, contextualizou o cenário do tráfico de aves na Bahia e as ações integradas de fiscalização, envolvendo diferentes instituições governamentais.

A equipe do INEMA apresentou suas ações relacionadas a fauna nativa no estado da Bahia. Outro momento importante do evento foi o trabalho em grupo para debater estratégias eficazes para o combate ao tráfico desses animais.

“É fundamental unirmos esforços para conservar essas aves na natureza, incluindo o papagaio-verdadeiro. A sociedade precisa saber que esse crime é financiado pelas pessoas que dizem “amar” os papagaios e, ao mesmo tempo, compram animais retirados da natureza. Isso leva as espécies a extinção”, explica Gláucia Seixas.

O projeto papagaio-verdadeiro é realizado desde 1997, com apoio do Parque da Aves e Fundação Neotropica do Brasil, além da parceria com o CRAS/Gerencia de Fauna/Imasul MS, Ibama MS, PMA MS, MPMS, Embrapa Pantanal, UEMS Ivinhema e Refúgio Ecológico Caiman.

O curso ministrado na Bahia está na sua quinta edição e já aconteceu nas cidades de São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Rio de Janeiro. O próximo estado a receber essa iniciativa é o Mato Grosso do Sul.

Mulher apresenta uma palestra em uma sala de aula, com uma imagem projetada de um papagaio-verdadeiro na parede. A apresentação discute características e conservação dessa espécie, destacando seu habitat.

Palestra educativa com informações sobre o papagaio-verdadeiro e seu habitat.

Sobre o Parque das Aves

O Parque das Aves, um centro de resgate, abrigo e conservação de aves da Mata Atlântica e o atrativo mais visitado de Foz do Iguaçu depois das Cataratas, completa 30 anos de atuação em 2024. Como é uma instituição privada, os visitantes promovem a continuidade do trabalho do atrativo através da visita ao Parque, consumo nos restaurantes do Complexo Gastronômico e compras na Loja de souvenirs.

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