A transdisciplinaridade da educação ambiental no Parque das Aves

Publicado por parquedasaves em 12/02/2019

Atualizado em 6 de novembro de 2024

Tempo de leitura: 3 minutos

Quando visitamos o Parque das Aves temos a chance de dialogar com diversos profissionais ao longo da trilha, seja por meio da participação em uma atividade educativa ou em conversa nos viveiros de imersão.

Mas quem são esses profissionais que atuam diariamente para encantar, conectar e engajar os visitantes? Como são criadas as ações educativas para abordar temas tão complexos como o tráfico de animais silvestres ou os impactos da perda da biodiversidade da Mata Atlântica?

A resposta para essas perguntas está no caráter transdisciplinar da educação ambiental do Parque das Aves. Vamos conhecer o que isso significa?

Gestor ambiental orienta os participantes de uma observação de borboletas no Parque das Aves

Atualmente nos deparamos com diversas questões ambientais, como a poluição, o desmatamento, o processo desenfreado de urbanização, a perda de florestas, o tráfico de animais silvestres, dentre tantos outros que assombram a nossa rica biodiversidade.

O que esses fatos possuem em comum é a sua imensa complexidade por envolver aspectos de âmbito social, ambiental, econômico, político, ético, atitudinal e conceitual. Nesse sentido, apenas uma área do conhecimento, ou uma disciplina, não seria capaz de trazer soluções para sua superação.

É preciso mais! É preciso uma intercomunicação entre as disciplinas, é preciso entender a temática ambiental como um tema transversal.

Bióloga dialogando com crianças durante atividade de férias

E nesse sentido a educação ambiental também precisa ser entendida como uma área que parte da união de diversas disciplinas para que possamos, de forma colaborativa e participativa, alcançar a superação de tais problemas ambientais.

Engenheiras ambientais conversam com visitante durante atividade no Borboletário

Por isso que os profissionais que atuam com educação ambiental e as práticas educativas que são elaboradas por eles, não podem ser reduzidas a apenas uma área, como a biologia ou a ecologia – algo que por muito tempo era afirmado. Precisamos da fusão de saberes e vivências que irão enriquecer o olhar dado à cada questão ambiental.

No Parque das Aves encontramos uma diversidade de formações, vivências e saberes que potencializam a criação de práticas transversais, objetivando o encantamento e o engajamento de nossos visitantes!

Temos biólogos, engenheiros ambientais, gestores ambientais, psicólogos, turismólogos, historiadores, pedagogos, químicos e médicos veterinários, que são capazes de promover a união de conhecimentos para um olhar mais profundo e crítico da nossa realidade ambiental.

Bióloga auxilia em atividade de plantio em horta pedagógica

Quando visitar novamente o Parque das Aves aproveite a oportunidade de conversar com esses profissionais e conhecer seus saberes e vivências para criarmos, juntos, mudanças na nossa realidade socioambiental!

Foto em grupo da equipe do Parque das Aves, composta por cerca de 30 pessoas, todos vestidos com uniformes em toneladas de bege. A equipe está posicionada em uma plataforma de madeira ao ar livre, cercada por uma densa vegetação tropical.

Toda a equipe de Educação Ambiental do Parque das Aves do ano de 2019

Sobre o Parque das Aves

O Parque das Aves, um centro de resgate, abrigo e conservação de aves da Mata Atlântica e o atrativo mais visitado de Foz do Iguaçu depois das Cataratas, completa 30 anos de atuação em 2024. Como é uma instituição privada, os visitantes promovem a continuidade do trabalho do atrativo através da visita ao Parque, consumo nos restaurantes do Complexo Gastronômico e compras na Loja de souvenirs.

Leia também: